terça-feira, 30 de junho de 2015


O caminho ate o sonho, é um exercício de fé!!! 
E tem muitas variações.
Cultive a paz!


Emanuel Cruz

domingo, 9 de junho de 2013

Descreve-me ao vermelho o espaço entre as paisagens
esparsas tanto quanto o descontentamento
que lépido avermelha o andar do pensamento,
o andar silente ao som ligeiro das paragens.
E andante eu vou pensando e penso em movimento
preciso e encorajado, impulsionado às margens
da possibilidade em sair das imagens
que a paisagem do olhar agrega ao orçamento.
Carente a arte minha envida toda sorte
exausta por servir sem ter direito ao sono,
sequer um condimento ou algo que a conforte.
A invisibilidade escreve o meu destino
descrito em tom vermelho esparso do abandono;
sem pai, logo aprendi ser adulto e menino.

Autohttp://depressaoepoesia.ning.com/profiles/blog/show?id=3551066%3ABlogPost%3A595782r: Jean Marcell Gomes Albino

sexta-feira, 6 de julho de 2012



TRUQUES 

Truques, movimentos que corta o vento, quebrando o equilíbrio dominado no tempo.

Truques, movimentos que se interagem, se conectam.Força, agilidade, rebolado, dança.

Truques, corpo mamulengueiro, marionetista, titeriteiro.Brincadeiras, saltos, piruetas, rodopios, arrepios, olhos atento por um momento.

Truques: movimentos que nasce das necessidades, o suor que escorre pelo rosto borrando a maquiagem.


EMANUEL  CRUZ

domingo, 17 de junho de 2012

Uma Mensagem para o Espírito

CURA E CARIDADE
Por Chico Xavier

Cada vez que nos reportamos aos serviços da cura, é justo pensar nos enfermos, que transcendem o quadro         
da diagnose comum.

Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando medicação.

Há os que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de alimentação adequada.

Há os que tremem desnudos, requisitando a internação em roupa conveniente.

Há os que caem desalentados, a esperarem pela injeção de bom ânimo.

Há os que se arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranquilizantes do esquecimento.

Há os que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem palavras de luz por drágeas de amor.

Há os que choram de saudade nos aposentos do coração, suplicando a bênção do reconforto.

Há os que foram mentalmente mutilados por desenganos terríveis, a suspirarem por recursos de apoio.

E há, ainda, aqueles outros que se envenenaram de egoismo e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica incessante da desculpa incondicional.

Ajuda, sim, aos doentes do corpo, mas não desprezes os doentes da alma, que caminham na terra aparentemente robustos, carregando enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a vida.

Todos podemos ser instrumentos do bem, uns para com os outros.

Não esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril para estender-lhe esperança e remédio.

Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que a verdadeira caridade, tanto quanto possível é tratamento indolor da necessidade humana.

Os emissários de Cristo curam os nossos males em divino silêncio.

Diante dos outros, procedemos nós igualmente assim.

Emmanuel 

IDEAL ESPÍRITA

terça-feira, 12 de junho de 2012

Poesia O SOL (Malabarista do Sinal)




O SOL

 (Malabarista do Sinal)


O Sol Bate do lado, Bate de frente, Por traz, Cima e baixo.
Racha o crânio, Cozinha o cérebro, Torra os neurônios.
Penetra e resseca a pele, Evapora.
Ardente! Transforma o asfalto numa chapa.
Multiplica-se nos pára-brisas e nas janelas dos veículos.
Fervente! Parece estar de olho no malabarista do sinal.
A resistência o abandona aos poucos, o sorriso e os movimentos antes espontâneos enferrujam.
O desejo de desistir lhe abita, o tempo Pará Por algum momento.
Os sons se exaltam, buzinas, motores, freios e arranques.
A água refresca a boca, a face coberta pela maquiagem, a cabeça e o corpo do malabarista do sinal.
Retomada a motivação pelo desejo de buscar outra realidade, noutros movimentos desafiando o vento, equilibrando no tempo, jogando seus instrumentos dominados no espaço.
Malabarista do sinal...
Vermelho, Pare!
O espetáculo vai começar.
Emanuel Cruz


sábado, 19 de novembro de 2011







Estamos aqui pra dizer algo...
Estamos aqui pra nos mostrar, Aparecer!
Estamos aqui pra nos incluir...
Queremos também dançar a musica que tu danças...
Queremos também comer do pão que tu comes...
Queremos também beber do vinho que tu bebes...
Mas não queremos só comida...
Queremos saída para qualquer parte!
Não queremos só bebida...
Queremos saber o que tu sabes!
Algo a dizer é o que queremos.